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A escola pode medicar meu filho?

Atualizado: 5 de jul.



A maior parte das intoxicações medicamentosas ocorrem por ingestão acidental.

O risco é maior entre as crianças de 1 a 4 anos.

O motivo:

  • curiosidade;

  • cores chamativas;

  • quer imitar um adulto.


De acordo com o Departamento Científico de Toxicologia da SBP, a intoxicação pode ocorrer quando as crianças e os adolescentes são submetidos à medicação sem uma prescrição médica ou com base em conselhos de colegas.


A escola pode medicar desde que siga as seguintes condições:
  • ter a receita médica legível, constando: nome da criança, nome do medicamento, sua apresentação, a dose a ser administrada e o intervalo de uso;

  • medicamentos de uso contínuo ou prolongado: além da receita médica, um relatório médico autorizando o uso em ambiente escolar com orientações sobre os cuidados na administração.


E se a criança tiver dor ou febre, mas a escola não possuir receita médica, ela pode administrar dipirona, por exemplo?

Não. Os pais devem enviar a receita médica por whatsapp para que a escola administre o medicamento.


Por que é importante:

  • a criança pode ser alérgica a algum componente do medicamento;

  • ser portadora de alguma patologia;

  • a dose dada ser contra-indicada;

  • ter tomado o medicamento em casa não tendo o intervalo necessário para receber uma nova dose.


Notícia:

Mães notaram comportamento diferente de crianças após 'remédio' dado por professora em creche de MG

A suspeita é que algum tipo de antialérgico, que tem como efeito colateral a sonolência, foi dado às crianças. A professora foi afastada pela Prefeitura de Santa Rita de Caldas.

Crédito: Portal G1. 12/05/2023.


Como a escola e as famílias devem agir com a questão da saúde das crianças?

Escola

  1. Ter protocolo (manual de condutas) de administração de medicamentos com treinamento dos funcionários;

  2. Ter comunicação clara com as famílias. Relatar qualquer ocorrência com a criança, seja dor, febre, diarreia, machucado, alergia ou qualquer acidente;

  3. Fazer reunião geral para esclarecimento das regras e rotinas da escola, incluindo o que a escola faz para promover a saúde e a segurança, os protocolos vigentes e a frequência de treinamento dos funcionários;

  4. Entregar e orientar o preenchimento da ficha de saúde e de histórico da criança.


Famílias

  1. Participar das reuniões da escola;

  2. Contribuir com as informações necessárias sobre a criança, entregando a ficha de saúde e de histórico da criança para que a escola a conheça, principalmente se houver problemas de saúde, alergias ou cuidados específicos.

  3. Organizar o tratamento com medicamento, sempre que possível, longe do horário de permanência da criança na escola;

  4. Não mandar a criança doente para a escola;

  5. Enviar receita médica dos medicamentos triviais, para dor e náuseas, por exemplo.


Quer segurança para você e sua família?

Acesse:


Juliana Muniz.

Junho de 2024.


Sigam nossa página: @jumuniz.enfermeira






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