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Piscina ou praia, qual é o mais perigosa?

Atualizado: 2 de jul.



O afogamento é um acidente muito grave e quase fatal. Digo isso, pois ele é extremamente rápido, silencioso e não identificado imediatamente.

Como assim?

Ao ver que alguém está se afogando, há dificuldade de interpretação, será que ele está apenas brincando, será que é realmente sério?


Enquanto você analisa, há uma perda de tempo que é crucial para o desfecho da situação.

Além disso, a vítima não vai gritar por ajuda, ela apenas vai tentar ficar fora da água pelo tempo que aguentar, que em geral é de 20 a 30 segundos para uma criança e até 60 segundos para um adulto, até que o socorro chegue.


Agora que você tem essa informação, o que você faz em um afogamento?

Atua para evitar que ele aconteça.

Nosso objetivo é evitar que o afogamento aconteça.

Quem são os mais atingidos por esse grave acidente?

As crianças, sem habilidade na água e maturidade para avaliar os riscos, principalmente na faixa etária entre 1 e 4 anos.

As menores também podem ser atingidas e os adultos, incluindo os jovens, principalmente os homens, pois se arriscam mais em mergulhos, saltos e em frequentar lugares sem conhecimento prévio.


E onde está o risco?

Em qualquer local que tem água. Não precisa ser uma piscina grande, mar, lago ou represa. O perigo está nestes locais, é claro, e também em casa, sejam: piscina, espelho d'água, banheira, tanque, vaso sanitário, bacia ou balde.


A notícia:

Bebê morre após se afogar em balde de água dentro de casa.

A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo confirmou na sexta-feira, dia 21 de junho, a morte de uma bebê de 1 ano e 7 meses, na cidade de Paraguaçu Paulista, interior de SP.

Ela se afogou após cair em um balde de água na sexta-feira, dia 14 de junho.

Essa tragédia poderia ter sido evitada.


Como acontece?

Imagine uma criança engatinhando pela casa. Em sua exploração e curiosidade, encontra um balde e pensa: "o que será que tem dentro?". Ao se apoiar para olhar e desvendar o que tem dentro, sua cabeça mais pesada em relação ao corpo, ainda sem total equilíbrio e em pleno desenvolvimento, cai dentro deste balde. Se o balde estivesse vazio, ao se apoiar nele, ela cairia e choraria pelo susto e possivelmente dor. Ocorre que o balde estava cheio, pois a mãe estava provavelmente lavando as roupas.


O que fazer para evitar?

Passe esse texto para famílias, cuidadores e professores. Somente nosso conhecimento e união podem mudar os índices e evitar notícias como esta.

Prevenção:

  1. Nunca deixe o bebê sozinho. Caso precise se ausentar por poucos minutos, deixe-o em local seguro ou com outro adulto;

  2. Coloque barreiras para impedir o acesso do bebê ao banheiro, lavanderia e quintal;

  3. Deixe baldes e bacias cheios em superfície alta. Baldes e bacias vazios, de boca para baixo;

  4. Esvazie banheiras e piscinas e guarde-as se não estiver em uso;

  5. Não deixe o bebê sozinho durante o banho. É preciso que a criança tenha entendimento, equilíbrio e um pouco de autonomia;

  6. Não deixe brinquedos dentro da piscina, pois chamam a atenção da criança que não vai pensar duas vezes em pular;

  7. Coloque-o na natação. A natação até os 2 anos é para recreação e ambientação ao meio aquático. A partir dos 3 anos começam as aulas mais estruturadas. Saber nadar é segurança;

  8. Cerque a piscina de casa, da escola ou condomínio, colocando portão;

  9. Ao acompanhar a criança até a piscina, preste atenção nela ou entre junto (o ideal). Não pegue o celular, pois ele vai tirar sua atenção;

  10. Mantenha colete na criança e não retire mesmo que ela só saia da piscina para ir ao banheiro.



Tem interesse em fazer treinamento para a equipe escolar ou para você e seus familiares?

Acesse:



Para mais conteúdos como este, siga: @jumuniz.enfermeira

26/06/2024.



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