Os repelentes são substâncias químicas ou orgânicas. Eles transformam os quatro centímetros ao redor da pele humana numa atmosfera nociva para os insetos evitando picadas. ⠀
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As características ideais de um repelente são: repelir, ser eficaz por 8 horas, não-tóxico, resistente à abrasão ou água (ou seja, que não perca sua eficácia no atrito da pele ou na presença da água) e ter pouco cheiro. ⠀
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No Brasil, os princípios ativos mais recorrentes são: DEET (N-dimetil-meta-toluamida ou N, N-dietil-3-metilbenzamida), Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate (Icaridin ou Picaridin) e Ethyl butylacetylaminopropionate (EBAAP ou IR 3535), além de óleos essenciais, como Citronela. ⠀
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Orientações: ⠀
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1. Até que completem o segundo aniversário, as crianças não devem usar repelentes à base do composto químico chamado DEET, muito tóxico; ⠀
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2. Crianças com idade entre 2 e 12 anos podem utilizar repelentes com DEET, mas a concentração não pode ultrapassar 9%. Não aplicar mais que 3 vezes ao dia;⠀
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3. Icaridina (KB3023): uso permitido no Brasil em crianças a partir de 2 anos de idade em concentração de 25%. A proteção é de 8 a 10 horas;
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4. IR 3535 30%: permitido pela Anvisa para crianças acima de 6 meses. Seu período de proteção conferido é de 4 horas;⠀
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Sendo assim, leia os rótulos dos repelentes antes da compra! Verifique o princípio ativo, indicação de idade, data de validade, proteção por quantas horas e a frequência de aplicação. ⠀
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Qual comprar?
Sugestões - crianças de 06 meses a 2 anos: Johnson’s Baby Loção antimosquito, (cerca de 1h10min de proteção contra o Aedes aegypti) e acima de 2 anos: Exposis Extreme, (cerca de 2h45min de proteção contra Aedes aegypti). ⠀
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Qualquer produto aprovado pela Anvisa, seguindo as orientações acima, pode ser utilizado. ⠀
Além do uso de repelente, mantenha a casa limpa e sem acúmulo de água, coloque telas com aberturas milimétricas em janelas e portas - as fechando ao entardecer - e p
roteja berços e carrinhos.
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Fontes: Departamento Científico de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Dermatologia, Ministério da Saúde e Anvisa. ⠀
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